domingo, 25 de outubro de 2015

3ª idade

Alimentação na 3ª idade
 

O envelhecimento é um processo normal. Ele se inicia com a concepção e termina apenas com a morte, mas pode se desenrolar de muitas maneiras, dependendo de vários fatores - entre eles está a nutrição. A melhor preparação para os anos de velhice começa na infância e possivelmente no útero.

Uma ingestão adequada de calorias, é um fator importante para estender-se o período de vida de uma pessoa. Um cuidado nutricional preventivo é importante, pois na 3a idade é que algumas doenças como (hipertensão arterial, obesidade, aterosclerose, diabetes mellitus, doenças gastrintestinais, doenças peridentárias, osteoporose e outras) aparecem. É importante lembrar que a negligência com a saúde leva a detrimento das funções orgânicas. A atenção em desenvolver o atividade física e os hábitos alimentares saudáveis e condizente pode fazer diferença e fará com que se sintam melhor nos anos futuros.

Necessidade Nutricionais da Pessoa Idosa

Calorias
Há uma queda das necessidades calórias com a idade. Além da queda do metabolismo de 10 a 15% (ou mais) depois dos 50 anos, há quase sempre uma queda na atividade física, que diminui a necessidade de calorias ainda mais. É recomendável que a maioria da redução em calorias deva ser uma redução de carboidratos e gordura na dieta. Desde que as pessoas mais velhas necessitam menor número de calorias, porém a mesma quantidade de proteínas, vitaminas ou minerais, os alimentos consumidos devem ser obviamente ricos em nutrientes. As calorias não devem ser gastas em alimentos pouco nutritivos como doces, refrigerantes, massas e sobremesas.

Proteínas
A massa protéica do organismo diminui com a idade. Isto é devido provavelmente em sua maior parte por um decréscimo da massa muscular esquelética. Embora pareça que as necessidades protéicas do indivíduo idoso sejam menores que as do adulto jovem, não há informações suficientes para fazer essas afirmações, a respeito principalmente das necessidades de aminoácidos. Stress físico e psicológico podem induzir uma balanço nitrogenado negativo. A infecção, função gastrintestinal alterada e alterações metabólicas causadas por doenças crônicas podem reduzir a eficiência da utilização dietética de nitrogênio. Mesmo sem doença o trato gastrintestinal do idoso tem uma digestão e uma absorção protéica reduzida. A pessoa idosa deve ser abordada sobre estes pontos (pelo nutricionista) para receber a quantidade de proteínas adequada para a dieta.

Carboidratos
Os idosos têm uma redução de tolerância a glicose e por conseguinte estão mais sujeitos a hipo e hiperglicemia do que os mais jovens. O uso de açúcar e doces deve ser restrito para prevenir um mecanismo de diminuição da glicemia pelo organismo. Alimentos com amido devem ser incluídos na dieta pois eles são aproveitados mais lentamente do que o açúcar, além do que muitos dos alimentos que contém amido, tais como cereais enriquecidos ou integrais, batatas e feijões secos, trazem consigo vitaminas B, ferro, fibras e outros alimentos essenciais.

Gorduras
Devido à correlação possível entre a gordura dietética e os níveis séricos de colesterol, pode-se provar que é bom diminuir a proporção de gorduras na dieta. Os triglicérides séricos elevam-se com o decorrer da idade e provavelmente refletem a incapacidade da pessoa idosa de remover gorduras do sangue. A restrição de gorduras na dieta, particularmente das gorduras saturadas, pode ser de grande ajuda. As fontes alimentares de colesterol incluem muitos alimentos nutritivos (gema de ovo, leite integral, fígado e carne de vaca), portanto, a nutricionista deverá indicar a quantidade certa para cada indivíduo.

Minerais
Dos minerais, o cálcio e o ferro são provavelmente os de maior importância na nutrição do idoso. A fragilidade óssea e dos capilares pode ser atribuída à baixa ingestão de alimentos ricos em cálcio tais como o leite. A falta de cálcio e outros associados leva à osteoporose. A falta de ferro e outros associados leva à anemia nutricional.

Vitaminas
Um grande número de estudos tem mostrado que o aumento da ingestão de vitaminas pelos mais velhos dá um melhora geral da saúde. Alguns estudos demonstram que a saúde melhora quando se dá complexo B, vitamina C, vitamina A, porém, o médico ou o nutricionista deverá indicar a quantidade correta para cada idoso.

Água
A importância da água na dieta aumenta com a idade. Com a diminuição da função renal, a água ganha uma utilidade de transportadora e o que se constata é que ela mais facilita do que deteriora a função renal. Beber uma quantidade adequada de água por dia (cinco a oito copos diariamente) também ajuda a digestão e previne a constipação intestinal, que atinge com freqüência os indivíduos idosos.

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